Desde sempre, o homem teve a necessidade de dominar a água, assim como os fenómenos naturais em geral. Tendo em vista que ¾ da superfície terrestre é coberto por água, o acto de remar tornou-se uma actividade necessária por conveniência (Imbriaco, 2001). Porém, mesmo sem a utilização de nenhuma metodologia/técnica específica para a aprendizagem da canoagem, apenas os conhecimentos empíricos dos mais velhos eram passados de geração para geração para o desenvolvimento da prática.
Com a mudança das tecnologias e materiais mais modernos na construção de caiaques e remos e, também, no ritmo de vida das pessoas, hoje em dia a aprendizagem do desporto está agregada a outros factores. Actualmente, a necessidade de aprender este desporto não está vinculada a uma necessidade vital, mas sim pelo gosto por desportos náuticos, pela busca de uma melhor qualidade de vida, pela prática competitiva e, até mesmo, pelas vivências ambientalistas. Mas, de acordo com as tendências que o mundo actual impõe e o estilo de vida das pessoas, são necessários métodos sistematizados que possibilitem a melhoria da aprendizagem da canoagem, sendo que os aprendizes do desporto querem com o menor tempo possível desenvolver a prática com o máximo de segurança possível.
Assim, com os poucos estudos apresentados na área da canoagem deixo aqui o link de um artigo sobre a metodologia a adoptar para o ensino da canoagem:
Após a leitura deste artigo, pode-se dizer que até uma pessoa leiga sobre a canoagem poderá entender as sistemáticas do funcionamento desta modalidade. Porém, é de extrema necessidade para qualquer pessoa que queira trabalhar com a canoagem, ter noções de didáctica, bem como conhecimentos fisiológicos, biomecânicos, cinesiológicos e o domínio da expressão falada e corporal. Tais factores auxiliarão o professor à frente de uma turma de canoagem, possibilitando o entendimento dos movimentos dos canoístas e o funcionamento do modo de acção da máquina humana neste desporto náutico.
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