Tipos de mergulho:


Existem três tipos de mergulho: livre, autónomo e o dependente ou semi-autónomo (br: umbilical). O mergulho livre ou de apneia é a modalidade em que o mergulhador não usa equipamentos para respiração subaquática. No mergulho autónomo o mergulhador é auxiliado por equipamentos que ele carrega consigo, que lhe permitem respirar debaixo d'água. Já no mergulho dependente, o suprimento de ar não é levado pelo próprio mergulhador, sendo a alimentação feita a partir da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira.

Mergulho livre:

É chamado de livre porque pode ser praticada por qualquer pessoa. Normalmente realizado em piscinas naturais, seja de mar ou rios, não precisa de pré-requisitos do tipo certificadora de mergulho nem equipamentos complexos. Basta uma máscara que vede os olhos e nariz, um par de nadadeiras e um snorkel (respirador). Aliás, este é o motivo porque o desporto também é chamado de snorkeling.

Os melhores locais para se começar o mergulho livre são em baías de praia, perto da orla e de pedras e corais, há poucos metros abaixo do nível da água. A vida marinha é tão colorida quanto mais perto do contacto com a luz do sol. Por isso, limites de 2 a 5 metros em mergulho livre são o bastante. O mergulhador fica na superfície da água, nadando lentamente, até que decide mergulhar dentro d' água. Isso é a apneia; segurar o ar nos pulmões e descer sem fazer descompressão. Dentro do mergulho livre existe:

Apneia: consiste numa técnica que permite o mergulho em grandes profundidades e durante longos períodos de tempo. É realizada com o auxílio do ar retido nos pulmões e equipamentos (tubo de respiração, máscara e barbatanas) e perto de zonas costeiras onde a vida submarina é abundante;

Snorkeling: é o modo mais acessível de contacto com o mundo submarino. O mergulhador permanece à superfície usando apenas um par de barbatanas, uma máscara e um tubo de respiração.

Mergulho autónomo:

Utiliza aparelhos artificiais de respiração subaquática. Para o mergulho recreativo utiliza-se o scuba diver, que é constituído por um reservatório de ar (cilindro), um regulador que controla a saída do ar e um dispositivo de fornecimento e redução de ar. Tipos de mergulho autónomos:

Autónomo de mar: considerado extremamente seguro, é realizado em profundidades reduzidas. É habitual em passeios em torno de barcos afundados ou em recifes. O horário indicado para a sua prática é o meio-dia, quando o sol permite uma maior entrada da luz;

Autónomo nocturno: tem os mesmos procedimentos do mergulho diurno e exige a utilização de uma forte iluminação submarina. O apoio constante do barco e o controlo dos sinais entre o(s) mergulhador(es) e a equipa da embarcação são aspectos essenciais à segurança deste mergulho;

Autónomo profundo avançado: é quase profissional, pelo que exige uma série de conhecimentos técnicos. O corpo chega a ser objecto de pressões próximas dos sete quilos quando atinge os 60 metros de profundidade. Esta situação deve ser compensada com pausas em profundidades médias.

Mergulho dependente:


No mergulho dependente não é praticado por mergulhadores amadores ou desportistas, devido o suprimento de ar sendo feito da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira, exigindo várias paradas programadas para descompressão.

http://www.alentejolitoral.pt/PortalTurismo/OfertaRegional/Experiencias/Desporto/Paginas/Mergulho.aspx


http://pt.wikipedia.org/wiki/Mergulho

http://www.brasilmergulho.com.br/port/profissional/artigos/2009/002.shtml

http://360graus.terra.com.br/mergulho/default.asp?did=570&action=reportagem



Autor: Açores