TÉCNICAS DO RAFTING
O profissional de rafting Fábio Ramos Lourenção, capitão da equipe Bozo D’água – campeã do Mundial de Rafting 2007 –, dá dicas para uma boa remada. Segundo o atleta, para o sucesso da técnica é importante usar um bom remo.
“Uma boa empunhadura onde você possa controlar o ângulo da pá e segurar com firmeza, o comprimento correto e uma boa pá são fundamentais”, afirma Lourenção. A seguir, confira os tipos de remada e como realizar.
Remada em frente: para um bom rendimento é fundamental que a pá fique inteira dentro da água. O movimento começa bem à frente terminando ao lado do corpo. O movimento rotatório do tronco auxilia na remada
Remada em ré: utiliza o mesmo princípio, só que remando ao contrário e com as costas da pá
Remada alternada: com a ajuda de toda a equipe é possível girar o bote rapidamente através dos comandos direita ou esquerda ré. Quando se pede este comando, o lado oposto continua remando frente. Por exemplo, para virar à direita, se faz direita ré e esquerda frente.
Varredura: técnica usada para mudar a direção do barco. Coloque o remo o mais horizontal possível, sem tirar a pá da água e de uma remada ampla e forte. Funciona muito bem quando se quer mudar de direção sem a ajuda dos passageiros
Puxada lateral: para mover o bote lateralmente sem girá-lo. Geralmente é utilizado quando não há tempo de posicionar o bote adequadamente e deve ser realizado por todos os remadores de um dos lados do bote.
Apoio baixo: quando se está para cair do bote, apóie a pá horizontalmente na água para dar equilíbrio
Apoio alto: quando o bote estiver inclinando, apóie o corpo sobre o tudo, dando uma puxada lateral
Comandos de remada
Para sincronizar os movimentos, existem comandos que são dados pelo guia ou capitão da equipe. “Para o sucesso da descida, é fundamental que todos remem coordenados, acompanhando os dois remadores posicionados na frente do bote (responsáveis pelo ritmo), sempre prestando atenção um ao outro”, explica Fábio. Os comandos de remada são:
Frente: todos no bote remam em frente
Ré: todos no bote remem em ré
Direita ré: as pessoas do lado direito do bote remam em ré, os da direita em frente
Esquerda ré: as pessoas do lado esquerdo do bote remam ré, as da direita em frente.
Parou: todos devem parar de remar, mas sem soltar os remos, principalmente a mão que segura o cabo
Piso ou fundo: todos devem se ajoelhar ou sentar dentro do bote sem parar de remar. Este comando é utilizado para dar maior estabilidade ao bote, geralmente em grandes quedas
Peso à direita ou à esquerda: caso o bote suba de lado em uma pedra, os passageiros devem se posicionar no lado mais alto, deslocando o peso. Isso acontece porque quando o bote encalha tende a virar. Se possível, antecipe a manobra
Técnicas de descida
Utilizando os diferentes tipos de remada e os seguindo os comandos do guia ou capitão da equipe, os remadores também usam de diferentes técnicas de descida em corredeiras. “O primeiro passo é como se localizar no rio. A localização no rio é sempre definida pelo sentido da correnteza e não a sua posição”, indica Lourenção.
O peso do bote mais dos tripulantes cria uma inércia muito grande, que deve ser considerada na hora da manobra. Quanto maior a velocidade do bote, maior a inércia. Por isso, procure sempre diminuir a velocidade do bote e antecipe ao máximo a manobra para que a inércia não o leve para fora da sua linha.
Os remansos - tipo de turbulência nas águas de rio - são muito úteis durante a descida: servem para diminuir a velocidade, ajudar a atravessar o rio e observar a próxima corredeira. Conhecendo o comportamento dos remansos, pode-se aproveitá-los bem. “O remanso tem a parte alta que é a mais forte, no meio a parte mais funda, e a parte de baixo que é mais fraca. Quando a linha de remanso é muito forte, fica difícil de entrar nele, por isto é importante fazer uma boa aproximação para não passar direto”, aconselha o capitão da equipe Bozo D’água.
Existem duas manobras principais utilizadas para descer um rio. A combinação destas gera uma série de diferentes manobras com nomes próprios. As principais são:
Ferring: utilizado para se movimentar lateralmente ou atravessar uma corredeira sem que o bote desça o rio. A posição do bote em relação à corrente deve ser estabelecida de acordo com o sentido da corrente e o ponto aonde se quer chegar. De acordo com a velocidade da água e os obstáculos no caminho, se pode optar em executar o ferring de frente ou de ré. Se a posição do bote é de 45º em relação à corrente, ocorre um forte deslocamento lateral, mas o bote perde velocidade. Já com 15º, o bote se desloca lateralmente sem perder muita velocidade. Para se atravessar uma correnteza de um lado a outro do rio utiliza¬ se os 45º
Giro: é muito utilizado para auxiliar nas manobras em meio às corredeiras. Através de remadas em frente de um lado e em ré do outro lado, o bote giro rapidamente desviando de obstáculos, e se posicionando para tomar uma nova direção
O profissional de rafting Fábio Ramos Lourenção, capitão da equipe Bozo D’água – campeã do Mundial de Rafting 2007 –, dá dicas para uma boa remada. Segundo o atleta, para o sucesso da técnica é importante usar um bom remo.
“Uma boa empunhadura onde você possa controlar o ângulo da pá e segurar com firmeza, o comprimento correto e uma boa pá são fundamentais”, afirma Lourenção. A seguir, confira os tipos de remada e como realizar.
Remada em frente: para um bom rendimento é fundamental que a pá fique inteira dentro da água. O movimento começa bem à frente terminando ao lado do corpo. O movimento rotatório do tronco auxilia na remada
Remada em ré: utiliza o mesmo princípio, só que remando ao contrário e com as costas da pá
Remada alternada: com a ajuda de toda a equipe é possível girar o bote rapidamente através dos comandos direita ou esquerda ré. Quando se pede este comando, o lado oposto continua remando frente. Por exemplo, para virar à direita, se faz direita ré e esquerda frente.
Varredura: técnica usada para mudar a direção do barco. Coloque o remo o mais horizontal possível, sem tirar a pá da água e de uma remada ampla e forte. Funciona muito bem quando se quer mudar de direção sem a ajuda dos passageiros
Puxada lateral: para mover o bote lateralmente sem girá-lo. Geralmente é utilizado quando não há tempo de posicionar o bote adequadamente e deve ser realizado por todos os remadores de um dos lados do bote.
Apoio baixo: quando se está para cair do bote, apóie a pá horizontalmente na água para dar equilíbrio
Apoio alto: quando o bote estiver inclinando, apóie o corpo sobre o tudo, dando uma puxada lateral
Comandos de remada
Para sincronizar os movimentos, existem comandos que são dados pelo guia ou capitão da equipe. “Para o sucesso da descida, é fundamental que todos remem coordenados, acompanhando os dois remadores posicionados na frente do bote (responsáveis pelo ritmo), sempre prestando atenção um ao outro”, explica Fábio. Os comandos de remada são:
Frente: todos no bote remam em frente
Ré: todos no bote remem em ré
Direita ré: as pessoas do lado direito do bote remam em ré, os da direita em frente
Esquerda ré: as pessoas do lado esquerdo do bote remam ré, as da direita em frente.
Parou: todos devem parar de remar, mas sem soltar os remos, principalmente a mão que segura o cabo
Piso ou fundo: todos devem se ajoelhar ou sentar dentro do bote sem parar de remar. Este comando é utilizado para dar maior estabilidade ao bote, geralmente em grandes quedas
Peso à direita ou à esquerda: caso o bote suba de lado em uma pedra, os passageiros devem se posicionar no lado mais alto, deslocando o peso. Isso acontece porque quando o bote encalha tende a virar. Se possível, antecipe a manobra
Técnicas de descida
Utilizando os diferentes tipos de remada e os seguindo os comandos do guia ou capitão da equipe, os remadores também usam de diferentes técnicas de descida em corredeiras. “O primeiro passo é como se localizar no rio. A localização no rio é sempre definida pelo sentido da correnteza e não a sua posição”, indica Lourenção.
O peso do bote mais dos tripulantes cria uma inércia muito grande, que deve ser considerada na hora da manobra. Quanto maior a velocidade do bote, maior a inércia. Por isso, procure sempre diminuir a velocidade do bote e antecipe ao máximo a manobra para que a inércia não o leve para fora da sua linha.
Os remansos - tipo de turbulência nas águas de rio - são muito úteis durante a descida: servem para diminuir a velocidade, ajudar a atravessar o rio e observar a próxima corredeira. Conhecendo o comportamento dos remansos, pode-se aproveitá-los bem. “O remanso tem a parte alta que é a mais forte, no meio a parte mais funda, e a parte de baixo que é mais fraca. Quando a linha de remanso é muito forte, fica difícil de entrar nele, por isto é importante fazer uma boa aproximação para não passar direto”, aconselha o capitão da equipe Bozo D’água.
Existem duas manobras principais utilizadas para descer um rio. A combinação destas gera uma série de diferentes manobras com nomes próprios. As principais são:
Ferring: utilizado para se movimentar lateralmente ou atravessar uma corredeira sem que o bote desça o rio. A posição do bote em relação à corrente deve ser estabelecida de acordo com o sentido da corrente e o ponto aonde se quer chegar. De acordo com a velocidade da água e os obstáculos no caminho, se pode optar em executar o ferring de frente ou de ré. Se a posição do bote é de 45º em relação à corrente, ocorre um forte deslocamento lateral, mas o bote perde velocidade. Já com 15º, o bote se desloca lateralmente sem perder muita velocidade. Para se atravessar uma correnteza de um lado a outro do rio utiliza¬ se os 45º
Giro: é muito utilizado para auxiliar nas manobras em meio às corredeiras. Através de remadas em frente de um lado e em ré do outro lado, o bote giro rapidamente desviando de obstáculos, e se posicionando para tomar uma nova direção
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