Fazer canyoning é partir à descoberta de lugares paradisíacos rodeados por misteriosos labirintos, onde o leito de um rio ou ribeira, atinge uma importância capaz de abstrair o utilizador de outro lugar comparável.
No entanto, como em qualquer outra actividade exercida ao ar livre, existem perigos que por falta de conhecimentos técnicos e/ ou inexperiência podem pôr em risco a vida humana.
Sabemos que, mesmo para quem tem formação inicial em Primeiros-Socorros, este só deve actuar em casos simples ou de emergência e se não existir a possibilidade de o paciente ser socorrido em tempo útil por um profissional. Assim, a função do socorrista é de garantir um socorro básico e de emergência, que pode ser fundamental para salvar vidas.
Em caso de acidente é necessário manter a calma dos elementos do grupo, o conforto do sinistrado e procurar desenvolver os mecanismos necessários para que o socorro se efectue por profissionais de forma rápida e eficiente.
No entanto, devido à dificuldade de acesso aos locais o socorrista pode ver-se confrontado com a necessidade de desempenhar tarefas que à partida deveriam estar reservadas a especialistas, com a finalidade de garantir que o socorro se efectue em tempo aceitável, evitar o agravamento da situação e, em casos graves, procurar manter os sinais vitais do sinistrado.
Em qualquer dos casos, os meios de resgate e de socorro por profissionais devem ser activados sempre que necessário e o mais urgente possível.
Neste artigo, pretende-se aflorar de forma sumária, os procedimentos a tomar, nas situações mais comuns que podem ocorrer ao descer um canyon.
1. Queda
No entanto, como em qualquer outra actividade exercida ao ar livre, existem perigos que por falta de conhecimentos técnicos e/ ou inexperiência podem pôr em risco a vida humana.
Sabemos que, mesmo para quem tem formação inicial em Primeiros-Socorros, este só deve actuar em casos simples ou de emergência e se não existir a possibilidade de o paciente ser socorrido em tempo útil por um profissional. Assim, a função do socorrista é de garantir um socorro básico e de emergência, que pode ser fundamental para salvar vidas.
Em caso de acidente é necessário manter a calma dos elementos do grupo, o conforto do sinistrado e procurar desenvolver os mecanismos necessários para que o socorro se efectue por profissionais de forma rápida e eficiente.
No entanto, devido à dificuldade de acesso aos locais o socorrista pode ver-se confrontado com a necessidade de desempenhar tarefas que à partida deveriam estar reservadas a especialistas, com a finalidade de garantir que o socorro se efectue em tempo aceitável, evitar o agravamento da situação e, em casos graves, procurar manter os sinais vitais do sinistrado.
Em qualquer dos casos, os meios de resgate e de socorro por profissionais devem ser activados sempre que necessário e o mais urgente possível.
Neste artigo, pretende-se aflorar de forma sumária, os procedimentos a tomar, nas situações mais comuns que podem ocorrer ao descer um canyon.
1. Queda
Devido ao contacto permanente com a água, salvo algumas excepções específicas do rio, o piso torna-se escorregadio o que obriga a uma atenção redobrada na forma como andamos e saltamos.
1.1 Feridas
§ Cobrir com compressa esterilizada
1.2 Suspeita de membros fracturados
§ Se possível retirar a vítima do contacto com a água
§ Colocá-la numa posição minimamente confortável
§ Expor o local, cortando o fato de neoprene/roupa se for preciso
§ Tentar imobilizar a articulação acima e abaixo do local ferido
§ Caso haja topos ósseos à vista: lavar com soro fisiológico e cobrir de forma a manter húmida essa região
§ Se possível transportá-la ou pedir ajuda via 112 (accionar os meios de socorro adequado, equipas de resgate)
2. Afogamento
Em rios com caudais significativos os movimentos de água e sifões podem criar situações iminentes de afogamento
Como evitar
§ Criar o canal de respiração, inclinando a cabeça para baixo e respirando pela boca de forma a controlar a introdução de água.
§ Evitar cascatas com grande caudal e evitar zonas com movimentos de água perigosos
§ Descer a vítima rapidamente ou retirá-la da àgua, pois existe o perigo de afogamento e de choque
Se a vítima continuar com falta de ar:
§ Colocá-la numa posição minimamente confortável
§ Animar/ acalmar a vítima
§ Aquecê-la (cobertura de sobrevivência)
3. Diferenças Térmicas
O canyoning pode ser muito desagradável se o utilizador não estiver preparado para resistir às baixas temperaturas da água e/ ou ao excessivo calor corporal provocado pelas caminhadas num fato demasiado apertado.Por isso a escolha do fato (tamanho, espessura e modelo) é uma das mais importantes decisões a tomar antes de começar a realizar esta actividade.Consultar: “Equipamento necessário para a prática de Canyoning”.
3.1 Queimaduras pelo Frio
§ Cor rocheada nas extremidades (cianose)
§ Insensibilidade
§ Rigidez
§ Formigueiro
§ Se possível retirar a vítima do contacto com a água
§ Aquecê-la (cobertura de sobrevivência)
§ Animar/ acalmar
§ Ingerir líquidos quentes
3.2 Hipotermia
§ Arrefecimento geral
§ Temperatura abaixo dos 35º
Aquecimento global da vítima, retirando se possível a roupa húmida e substituir por roupas secas ou utilizar manta de sobrevivência
3.3 Choque térmico
§ Suores frios
§ Palidez
§ Tremuras
§ Tonturas
§ Taquipneia (respiração rápida regular)
§ Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
§ Algumas situações, paragem cardio respiratória
Inconsciente:
§ Se respira, colocá-la em posição PLS
§ Se não respira, iniciar manobras de suporte básico de vida
§ Transportar a vítima ou pedir ajuda via 112 (pode-se colocar a possibilidade de contactar alguém que tenha conhecimentos técnicos em resgate)
§ Verificar sinais vitais minuto a minuto
§ Aquecimento global do corpo
Consciente:
§ Se possível retirar a vítima do contacto com a água
§ Deitar a vítima
§ Desapertar fato/ roupa
§ Elevação dos membros inferiores
§ Aquecê-la (cobertura de sobrevivência)
§ Animar/ acalmar
§ Ingerir líquidos quentes
3.4 Golpe de calor
§ Pessoa apática
§ Desidratação
§ Náuseas
§ Vómitos
§ Dores de cabeça
§ Tornar o ambiente ventilado, retirar ou desapertar fato/ roupa
§ Proceder ao arrefecimento corporal
§ Se a vítima não entrar/ estiver em choque, dar água em pequenas quantidades
3.5 Golpe de calor
Socorro
§ Manter uma atitude calma e serena
§ Retirar a vítima do ambiente hostil
§ Proceder ao arrefecimento hostil
§ Proceder ao arrefecimento corporal
4. Manobras de Suporte Básico de Vida
4.1 Via aérea
Mantenha a permeabilidade da via aérea; Desaperte a roupa e exponha o tórax; Verifique corpos estranhos na boca (comida, próteses dentárias soltas, secreções, etc.)
4.2 Avalie a ventilação
Se ventilar normalmente continue o exame ou PLS
4.3 Circulação
§ Pesquise sinais de circulação
§ Pulso carotídeo
§ Mantenha a via aérea permeável
§ Pesquise se respira VOS (ver, ouvir, sentir)
§ Existência de movimentos
§ Tosse
Se a vítima não ventila, mas tem sinais de circulação…
§ Mantenha as insuflações
§ Ritmo de 10 por minuto
§ Cada insuflação com 2 segundos
§ Aguarde 4 segundos
§ Avalie de novo sinais de circulação ao fim de 1 minuto (10 insuflações)
Se a vítima não ventila, e não tem sinais de circulação…
Inicie compressões torácicas
Mantenha o rácio de 2 insuflações por 15 compressões até que:
§ A vítima recupere
§ Um médico mande parar as manobras
§ Seja substituído
§ Entregue ao técnico na unidade de saúde
§ Exaustão
§ A vítima recupere
§ Um médico mande parar as manobras
§ Seja substituído
§ Entregue ao técnico na unidade de saúde
§ Exaustão
por: Inês Silva
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