- Progressão em grutas horizontais
- Progressão em grutas verticais
Técnicas em grutas horizontais
As técnicas de progressão em grutas horizontais dividem-se em três grupos: marcha, oposição e passagens estreitas.
Marcha
Por marcha entende-se sempre que o movimento do indivíduo numa gruta é possível fazer-se de pé, ou seja, na posição vertical. A marcha deve ser efectuada sem pressa e mantendo um ritmo constante para se reflectir num menor dispêndio de energia durante a exploração. Devemos ter sempre em conta que os principais pontos de apoio são os pés, logo terá que existir o maior cuidado na sua colocação, tendo sempre em conta o tipo de terreno que se pisa para evitar possíveis quedas, apoiando-se nas paredes.
Oposição
A técnica de oposição define-se, por progressão horizontal em poços ou chaminés cujas dimensões o permitem, embora também seja utilizada em grutas verticais.
Esta técnica consiste em utilizar o nosso corpo como mola, exercendo assim força nos dois sentidos das paredes da cavidade, de maneira a ficarmos entalados entre estas. Existem muitas posições para progredir em oposição, pois cada gruta apresenta um obstáculo diferente.
É nas passagens estreitas que na maioria das vezes se encontra a maior dificuldade em progredir, em alguns casos chega a ser necessário tirar o capacete para que se consiga progredir. Entre estas passagens encontramos os laminadores e as goteiras. É aqui que o espeleólogos põem á prova toda a sua calma e destreza, pois geralmente nestas situações a pressa e o pânico não ajudam só atrapalham. Os pontos de apoio encontram-se na maioria das casos á retaguarda, servindo assim os pés de propulsor. Normalmente é na região dos ombros que se encontra a maior dificuldade de passagem, pois esta é das zonas mais largas do corpo, sendo mais fácil colocar um braço á frente e outro atrás para a sua passagem. Esta posição não só facilita bastante a passagem dos ombros, como o transporte de mochilas ou do próprio capacete, assim como nos da a vantagem de termos uma mão á retaguarda, o que ajuda no caso de se querer recuar.
Progressão em grutas verticais
Nas técnicas de progressão em grutas verticais, existem basicamente dois Maios de progressão:
O mais antigo, escadas
O mais recente Cordas
Progressão em escadas
A progressão em escadas requer sempre um grande esforço por parte do espeleólogo, logo pormenores como por exemplo a posição do corpo, dos pés, etc. são cruciais para evitar desgastes físico a desnecessários e acidentes. Um dos erros mais comuns que cometem as pessoas que nunca subiram este tipo de escada, é subida como se trata-se de escadas rígidas. Desta maneira parte de baixo da escada foge para a frente, colocando o peso do corpo sobre os braços, que não são suficientemente fortes para sustentar tal peso depois de um grande período de tempo de progressão. Para efectuar uma descida ou subida em escadas deve-se colocar o peso do corpo o mais encostado possível á mesma para que o seu peso se concentre nas pernas, servindo os braços apenas como ponto de apoio para equilibrar o corpo. As mãos devem passar por de trás das escadas, ficando com as palmas das mãos viradas para si, quanto aos pés existem duas posições possíveis, ambas com o mesmo principio, que as escadas nunca devem estar á frente do joelho flectido. Deve ser sempre associado um cabo de segurança.
Progressão em cordas
A descida
A primeira coisa que se faz antes de iniciar uma descida é certificarmo-nos de que o equipamento esta em perfeitas condições de utilização e que estamos correctamente equipados. Em seguida, com um shunt colocamo-nos no corrimão de segurança que nos garante o acesso ao algar sem o risco de cairmos dentro deste. Aproximamo-nos da amarração principal e ai colocamos a longe maior ao mosquetão, temos agora duas seguranças. Depois de colocar o descensor correctamente estamos prontos par a descida, retiramos as seguranças e com a mão direita controlamos a velocidade de descida.
Subida em jumar
A subida em jumar é repetição aleatória de dois movimentos. Com a ajuda de um punho de jumar, de um bloqueador e um estribo iniciamos a subida, colocamos os dois pés no estribo, encolhendo as pernas ao mesmo tempo que se sobe o punho, depois estica-se as pernas, puxando o bloqueador para junto de si. Quando a subida é feita junto a parede, utiliza-se apenas um pé no estribo, enquanto o outro, trabalha como um afastador da parede e como apoio nesta.
Por: Suse
Bibliografia:
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.espiritodaterra.com.br/espeleo_subida.gif&imgrefurl=http://www.espiritodaterra.com.br/tecnicasprogressao.htm&usg=__ZGVylq3AwjqUEJAffkFNVRqw81k=&h=340&w=227&sz=13&hl=pt-PT&start=28&um=1&itbs=1&tbnid=DTjFjUe84U9vRM:&tbnh=119&tbnw=79&prev=/images%3Fq%3Dtecnicas%2Bde%2Bjumar%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN%26start%3D18%26um%3D1
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