segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Picos de Europa

Desculpem pela demora, afinal a actividade teve início no dia 26 de Novembro, mas só agora tenho tempo (e disposição) para escrever sobre ela.
Esta foi mais uma actividade realizada no âmbito da disciplina de Desportos de Aventura em Meio Terrestre organizada pelo Doutor Luís Quaresma, na qual participaram apenas 5 aluno, a Débora, a Inês, o João, o Davide e eu.
O ponto de concentração foi na UTAD, de onde saimos na “Princesa” (auto-caravana) em direcçao aos Picos de Europa.
Todos sabíamos que a viagem que nos esperava seria longa. O almoço foi realizado numa área de serviço já em território espanhol.
O nosso primeiro dia acaba já dentro do parque nacional dos picos da europa na pequena aldeia de Sotres.
O segundo dia começou calmamente, com a preparação de todo o material para se realizar a subida até ao Refúgio do Urriello que está situado a 1960 metros de altitude, este abrigo está localizado numa base do Pico do Urrillo ou Naranjo de Bulnes. Quando começamos não fazíamos a real ideia da longa caminhada que nos esperava, foram precisas 4 longas horas a caminhar com todos aquele material às costas, quando finalmente chegamos ao abrigo foi um grande alívio para todos, o abrigo estava sem electricidade, apenas uma pequeno pormenor no meio da alegria em encontrar um lugar sossegado para relaxar e recuperar o fôlego.
Durante a nossa estadia no refúgio tivemos tempo para conhecer o Sr. António, era para um dos guardas do refúgio e o cozinheiro. Disse-nos que passava cerca de 11 meses por ano no abrigo, ele ali simplesmente era feliz, na sua vida já tinha sido durante cerca de 20 anos marinheiro e já tinha conhecido o mundo.
Após o jantar planeamos o dia seguinte, infelizmente as condições meteorológicos não eram as melhores e decidimos que não iríamos até ao pico mais alto Torre Cerredo 2648metros.
Após uma noite bem dormida no abrigo acordamos com uma paisagem de uma beleza espectacular, mas as condições meteorológicos tal como o Sr. António nos havia dito não melhoram então realizamos um pequeno trek a subir até 2300 numa base no Pico do Urriello, após a realização do trek descemos até à nossa base móvel a “Princesa”, durante a descida as condições não eram as melhores condições, um vento forte, inconstante e em várias direcções.
Já estávamos quase a meio da descida quando a Débora teve um pequeno acidente, após uma queda quando se tentava levantar o vento atirou-a para o chão e ela fez uma “entorse” do joelho (segundo o que nós pensamos ter sido, mas de concreto não temos certezas).
Tivemos que parar e distribuir o material que ela trazia pelo restante grupo que entretanto prosseguiu, enquanto que eu a Débora descíamos lentamente e como não tínhamos muletas ela veio apoiada em dois bastões. A descida foi lenta mas correu bem afinal não houveram mais percalços.
Após chegarmos a base móvel fomos até um parque de estacionamento onde tomamos banho e preparamos o nosso jantar, depois disso fomos ver o jogo Sporting-Benfica numa café na aldeia de Arena de Cabrales.
No fim do jogo após aquele momento de conversação e relaxe fomos dormir, estacionamos a “princesa” perto de Poncebos para no dia seguinte irmos fazer a famosa garganta do rio Cares.
Mais um amanhecer nos picos de europa, mas uma soberba paisagem ao acordar.
A garganta de Cares é uma caminhada ao longo do rio Cares, mais uma vez podemos ver paisagens de uma beleza indescritível. Devido à sua condição de saúde a Débora ficou a tomar conta da “princesa” enquanto o resto do grupo caminhava.
Quando acabamos a caminhada fomos até a cidade de Cangas de Onís que era para no dia seguinte visitarmos a casa de interpretação dos Picos de Europa, aproveitamos a noite para ver uma um jogo de futebol Barcelona - Real Madrid. Passamos a noite no parque da estação de camionagem da cidade e mal acordamos tentamos ir a Casa d´Água mas para nosso azar agora são apenas escritórios do parque, o centro de interpretação dos picos mudou de localização!
Como não podíamos vir embora de mãos abanar, realizamos umas comprinhas rápidas, para recordação desta nossa visita aos picos de Europa, tiveram mesmo de ser rápidas pois a viagem era longa e também os euritos não eram muitos…
Após a longa viagem chegamos todos imensamente cansados mas super satisfeitos e com aquela sensação de que valeu a pena ….

AS FOTOS DESFORMATARAM O TEXTO DESCULPEM !!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009



MERGULHO NOS AÇORES


As condições excepcionais de localização dos Açores, quer a nível climático, quer a nível de correntes marítimas proporciona condições únicas para a prática de mergulho, tornando possível, no mesmo mergulho observar diversas espécies de fauna e flora submarinas.
Uma das vantagens de praticar mergulho nas ilhas através de alguma das várias agências que o facilitam, é a de que estas mantêm grupos de dimensões reduzidas. Entre uma a cinco pessoas são normalmente os grupos admitidos e, ano raras vezes são acompanhados por profissionais especializados em biologia marinha
A melhor altura para esta actividade será entre os meses de Junho e Novembro, se bem que é possível praticá-la durante todo o arco do ano. As águas límpidas garantem uma boa visibilidade (em dias bons pode ultrapassar os 60 metros), a qual associada às temperaturas amenas fazem do mergulho uma actividade a não perder.
Para qualquer uma das modalidades de mergulho é possível encontrar nos Açores agências que disponibilizem equipamento, acompanhamento por pessoal especializado.
Em São Miguel, por exemplo, é possível encontrar agências que o façam por cerca de 30 euros.

Normalmente, à costa das ilhas do triângulo (São Jorge, Pico e Faial) as condições são particularmente excepcionais. Aqui os operadores de mergulho praticamente garantem um encontro com algumas das mais sensacionais espécies do Atlântico. É também frequente uma passagem mais atenta por algumas formações rochosas resultantes de erupções vulcânicas transactas.
É frequente avistar-se cardumes de chicharros, cavalas, bicudas, atuns de barbatana amarela, entre outros. Espantoso é sempre o deparar com uma manta, o que não é de todo assim tão raro, mesmo com algumas espécies de maiores dimensões. As tartarugas também se costumam fazer notar por estas bandas. Outras espécies mais pequenas da vida subaquática como lagostas, polvos, estrelas, ouriços e aranhas do mar, moreias, enfim são também fáceis de encontrar.
Menos usual mas porventura ainda mais espectacular é o mergulho nocturno: o plâncton luminescente consegue atribuir uma aura única ao fundo do mar. Do mesmo modo, alguns shrimp bem como nudibranches e anémonas criam uma surpreendente variação cromática soba as águas.
Ao largo da ilha de Santa Maria há cerca de 55 spots de mergulho recheados de grutas, passagens, enormes paredes e planícies subaquáticas. De novo, a forte possibilidade de encontrar as mais diversas espécies de vida oceânica num curto alcance faz as delícias de qualquer mergulhador. Algumas agências facultam certos tipos mais específicos de mergulho tais como o towed dive, o scooter dive ou o blue water dive.
Já a cerca de 20 milhas ao largo de Santa Maria há dois spots particulares para mergulhadores em melhor forma: são eles a Baixa Ambrósia (uma elevação com cerca de 40 metros) e o Dollabarat (uma elevação subaquática que vem desde centenas de metros de profundidade a uns escassos 4 metros sob a água. Nesta área é frequente avistar-se tubarões).
Para os menos experientes há ainda a modalidade de snorkeling que também possibilita alguns momentos únicos. Se o mergulho é por um lado uma actividade capaz de proporcionar momentos inesquecíveis, é importante por outro lado não esquecer que deve sempre respeitar-se ao máximo todas as espécies marinhas bem como o seu habitat.







Ataques de animais


Apesar de pouco comuns, podem causar lesões nos mergulhadores exigindo socorro imediato e a intervenção médica em alguns casos.
Na verdade o imaginário popular, aumentado pela imagem distorcida dos filmes cinematográficos, aponta o tubarão como o mais sério dos ataques dos animais marinhos. Entretanto, estatisticamente, morrem mais pessoas picadas por abelhas e atacadas por hipopótamos, que mergulhadores mordidos por tubarões. Mesmo numa escala bastante reduzida, comparado a outros tipos de ataques de animais sob a face da terra, o ataque de tubarões é mais comum contra banhistas e surfistas do que contra mergulhadores. Tal fato se explica principalmente porquanto ataques de tubarões ocorrem na esmagadora maioria como uma forma equivocada de alimentação, uma vez que o ser humano, efectivamente, não faz parte da sua cadeia alimentar.
Os mergulhadores estão mais sujeitos a lesões causadas por animais que possuem espinhos, como raias ou ouriços do mar, ou que produzem substâncias urticantes, como por exemplo, as águas vivas. Também na grande maioria, tais ferimentos ocorrem de forma acidental, quando o mergulhador entra em contacto com estes tipos de animais.
Um conhecimento um pouco mais apurado e uma cautela maior quando na presença destes animais, evita na quase totalidade dos casos, acidentes e ferimentos.


Resgate 
O curso de Rescue Diver é um passo fundamental na expansão do conhecimento e experiência do mergulhador, além do nível puramente recreativo. A graduação Rescue Diver é um dos pré-requisitos para todos os níveis de treino de Liderança (Dive Supervisor, Assistant Instructors e Open Water Scuba Instructors). Assim sendo, o curso Rescue Diver é conduzido de maneira realística quanto a conduta, conteúdo e abordagem. A interacção, cooperação, discussão, variedade e flexibilidade durante o treino de habilidades são enfatizados e altamente valorizados.

Objectivo:


- Treinar, preparar e certificar candidatos para reconhecer, prevenir e agir diante de situações de emergência encontradas no ambiente do mergulho recreativo;
- Ensinar e praticar técnicas de resgate de maneira efectiva numa atmosfera de realismo em um ambiente controlado;
- Prevenir a necessidade do uso de habilidades de resgate. Através do enfoque dos aspectos profiláticos, trabalhando de maneira efectiva os fundamentos e capacidade de auto-resgate do candidato;
- Expandir o conhecimento teórico do candidato sobre os assuntos relacionados aos acidentes de mergulho e primeiros socorros;
- Expandir o conhecimento teórico e prático sobre os equipamentos de emergência;
- Conscientizar o candidato de sua importância como vector de propagação das práticas seguras da actividade de mergulho;
- Fornecer a formação necessária sobre segurança e acidentes do mergulho para que o candidato possa atender aos pré-requisitos do curso de Dive Supervisor.

Pré-requisitos:

- Idade mínima: 16 anos;
- Curso Avançado ou certificação equivalente, com as mesmas especialidades.
- Ter no mínimo 25 mergulhos logados;
- Exame médico conforme padrões gerais de cursos;
- Certificação em primeiros socorros dentro da validade.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Subidas - Preparação Física e psicológica

No BTT, as subidas são um ponto chave para vencer ou perder uma prova e um grande desafio também para aqueles que não competem. Elas exigem muito dos atletas, tanto física quanto psicologicamente.

Preparar-se para as subidas é de grande importância principalmente para aqueles que querem enfrentar os desafios de uma prova de cross-country.


Numa uma prova, treino ou pedalada, procure sempre entrar numa subida com a marcha certa para facilitar a tração e evitar a perda de equilíbrio em cima da bike. Para subir em pé use o bar end como alavanca e procure desenvolver velocidade (velocidade não quer dizer marcha pesada). Deve-se sempre procurar a marcha ideal para cada tipo de subida e de terreno.

Por exemplo: numa subida curta seguida de uma descida é normal que se use marchas mais pesadas para não perder a velocidade. Mas num terreno íngreme e longo deve-se utilizar uma marcha mais leve e apropriada para o ritmo de cada um. Nas subidas longas ou provas muito longas subir sentado e tentar impor um ritmo que seja sustentável até o final é uma boa medida, pois um esforço exagerado pode ser fatal e custar algumas posições até a bandeirada final. Cada atleta tem suas características e estilo próprio de pedalada. O importante é que cada um respeite o limite do seu corpo.


Subidas longas - Em subidas longas é necessário saber dosar a energia e o ritmo para não se desgastar demais no início, o que viria a prejudicar o rendimento do atleta do meio da prova para o final. O ideal é procurar sempre impor um ritmo que você suporte, o ritmo da pedalada também é importante. Usar a marcha certa com uma cadência que seja confortável para cada um é um ponto importante a se reparar. Às vezes a cadência do seu adversário não é a mais confortável para si.

Quando empurrar a bike - Assim como saber manter-se de forma sustentável durante uma subida, é importante perceber o momento em que é melhor descer e empurrar a bicicleta. Principalmente em subidas íngremes, o esforço físico feito para vencê-las nem sempre é vantajoso. Além disso, o atleta corre um grande risco de se desequilibrar e tombar de lado, podendo ferir-se.

Quando perceber que está sofrendo um desgaste físico muito grande, não hesite em descer da bike e empurrá-la rapidamente por alguns metros até encontrar um terreno mais plano. Este pequeno descanso também poderá ser importante psicologicamente.

O fator psicológico - É notorio que, além de um grande desgaste físico, as subidas causam muito desgaste psicológico mesmo nos atletas mais preparados. Dor, falta de ar e a sensação de desconforto podem ser minimizadas com um melhor preparo físico. Quanto melhor preparado fisicamente, menos o atleta ou praticante sofrerá diante deste desafio e melhor aproveitará as suas pedaladas. Fazer exercícios regularmente e treinar sempre que possível em terrenos de subida são ações que ajudam bastante.



Bibliografia




Alimentação

Deixo-vos um link para um sítio ligado ao BTT, em que nos apresenta um post muito interessante no que a alimentação do atleta diz respeito.


http://site.gatoesbtt.com/index.php?option=com_content&task=view&id=25&Itemid=95

Videos das categorias do Rafting

Eu sei que ja falei das categorias das provas mas as so tem la uma descriçao agora vou por videos
assin é mais facil preceber cada uma das provas !!!

Descenso ou downriver



Slalom



Sprint