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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Videos das categorias do Rafting

Eu sei que ja falei das categorias das provas mas as so tem la uma descriçao agora vou por videos
assin é mais facil preceber cada uma das provas !!!

Descenso ou downriver



Slalom



Sprint

International Rafting Federation

Este é o organismo que tem a responsabilidade do rafting mundial
tanto ao nivel de formaçao dos guias como organizaçao de provas


(filme de promo de uma prova)

tudo sobre a esta modalidade

http://www.intraftfed.com/

Packraft

Packraft é uma inovaçao no rafting
um raft so de uma pessoa



muita informaçao em:

http://en.wikipedia.org/wiki/Packraft
http://www.aktrekking.com/Packrafts/

Informação sobre barcos e Segurança

O "rafting" é um esporte que oferece riscos naturais, por isso, a segurança é a nossa maior preocupação. O objetivo principal da Aventur Turismo é fazer com que todos aproveitem ao máximo o percurso do passeio, mas terminem seguros, satisfeitos e sem qualquer dano pessoal.

A Aventur Turismo utiliza botes modernos e importados, produzidos com material de alta tecnologia, seguros, resistentes, projetados especificamente para a prática do "rafting". Os equipamentos de segurança usados pelos guias e turistas são adequados e aprovados para esse tipo de atividade. Pedimos para que todos os clientes sejam "fiscais" e que cobrem de nossa empresa, como o mínimo para uma descida segura, os seguintes itens (todos da Federação Internacional de Rafting - IFR):


• Em nenhum momento, por motivo algum, seja permita lotação dos botes acima de sua capacidade.
Botes
- Desenhados para navegar em corredeiras (tanto de frente como de ré), com o tamanho apropriado para o rio e com finca-pés (não obrigatório até classe III, mas aconselhável);
Capacidade permitida para os botes:
- 3,00m a 3,54m - 4 pessoas;
- 3,55m a 3,90m - 6 pessoas;
- 3,91m a 4,10m - 7 pessoas;
- 4,11m a 4,50m - 8 pessoas;
- 4,51m a 4,80m - 9 pessoas;

o Dois cabos de resgate por bote;
o Colete com proteção de todo o tórax e costas, com aba para a cabeça, de material resistente, com regulagens fáceis, para que sirvam em diversos tamanhos e com fixação abdominal ou outra de mesma função;
o Capacete com uma boa proteção de impactos, proteção para orelha, furos e flutuação positiva;
o Todas as descidas devem ser acompanhadas de um "kaiak"/"duck"/bote de segurança ou outro sistema, que atenda adequadamente à segurança;
o Ter, no mínimo, um kit de primeiros socorros por descida;
o Ter, em local de fácil acesso, na base de operação ou veículo de apoio (em caso de expedição), equipamentos como maca, colar cervical, extintor;
o Disponibilizar um plano de emergência com rota de fuga.


Grau de Dificuldade

A classificação internacional das corredeiras tem seis níveis.
Classe I : Pequenas ondas.
Classe II: Ondas um pouco maiores, mas com passagens ainda largas e evidentes.
Classe III: Corredeiras com ondas altas e irregulares que requerem manobras mais elaboradas.
Classe IV: Corredeiras longas, passagens estreitas e turbulentas, que pedem manobras cuidadosas. O "scout" é geralmente necessário e o resgate pode ser complicado.
Classe V: Corredeiras extremamente difíceis. Passagens obrigatórias exigem manobras complexas para entrar e sair da queda. "Scout" e esquema de segurança nas margens são altamente recomendados.
Classe VI: Praticamente intransponíveis, pois apresentam alto risco. São ultrapassados por portagens. Pessoas altamente especializadas já tentaram enfrentá-las.

É de grande importância a conscientização de cada empresa, em utilizar botes de acordo com a classificação dos rios em que opera, especialmente, o tamanho e a capacidade de ocupantes.

Descidas em dias posteriores às cheias, quando há um grande aumento no volume das águas dos rios, merecem atenção especial, pois existe o risco de possíveis troncos ou galhos estarem posicionados em locais perigosos. Portanto, nesses dias, deve-se tomar uma medida de precaução: checar os locais onde o perigo é iminente, antes de fazer qualquer tipo de descida.

http://www.aventur.com.br/site/rafting/seguranca.asp

Guias de Rafting

tudo sobre as categorias dos guias de rafting

http://en.wikipedia.org/wiki/Raft_Guide

Categorias e competições de rafting

Federação Internacional de Rafting, divido a modalidade em três categorias em suas competições oficiais: sprint, slalom e descenso. Além disso, cada categoria é disputada apenas por mulheres e homens, sendo subdivididas em feminino e masculino. O resultado de um campeonato de rafting é a soma dos pontos obtidos pela equipe em cada uma dessas provas.

Sprint

O objetivo principal é fazer o percurso no menor tempo possível. Para tanto, os melhores colocados vão passando para as fases seguintes. A primeira fase, também conhecida como Tiro de Velocidade, serve para montar a primeira bateria. O percurso do Tiro de Velocidade é de 500 metros. A ordem de largada segue o resultado do ano anterior, sendo que as melhores equipes largam por último.


Slalom
O objetivo é cumprir um percurso que pode variar entre 300 e 600 m no menor tempo possível. Esse percurso é delimitado por “portas”, sendo que cada porta consiste em duas balizas redondas de 2 m suspensas no rio e com um espaço entre elas variando de 2,80 a 3,20 m.

Se a equipe tocar nas portas sofre penalização, assim como se não passar por elas. Cada percurso deve ter entre 8 e 12 portas e cada equipe deve passar conforme o sentido indicado (a favor, sinalizadas por balizas verdes, e contra, sinalizadas por balizas vermelhas).


Slalom - penalizações
No slalom, uma passagem é considerada correta se todos os membros da equipe estiverem no bote e suas cabeças passarem entre as balizas. Caso isso não ocorra, estas serão as penalizações:
• Toque na baliza = 5 pontos
• Uma ou mais pessoas não passarem a cabeça por entre a porta = 50 pontos
• Passar pelo porta no sentido errado = 50 pontos
• Passar ou tocar uma porta com a numeração superior = 50 pontos na porta anterior
• Passar com a equipe incompleta pela chegada = 50 pontos
• Passar com bote completamente virado por uma porta = 50 pontos
• Deslocamento intencional de uma baliza = 50 pontos
*Os pontos equivalem a segundos e são adicionados ao tempo da equipe.



Descenso
O objetivo também é percorrer o percurso, que nesse caso pode variar entre 4 e 10 km, no menor tempo possível, sendo que o resultados da descida é determinado pelo tempo e não pela ordem de largada. A largada pode acontecer dentro dá água ou fora dela (largada Le Mans), se houver uma praia no rio com o espaço suficiente para as equipes correrem até o bote. Uma penalidade de 50 segundos é dada à equipe que tentar trapacear na largada. Para impedir falsas largadas (quando essas acontecem dentro da água) cada bote deve estar sendo segurado por uma pessoa

http://esporte.hsw.uol.com.br/rafting3.htm

sábado, 5 de dezembro de 2009

Rios em Portugal para a pratica de Rafting


Em Portugal o rafting pode ser praticado em diversos rios, dependendo da estação do ano. Quase todos os rios têm nível de água apenas nas épocas de chuva, desde o Outono até à Primavera. Apenas o Rio Minho pode ser praticado todo o ano, devido às 5 barragens que controlam o seu nível de água, sendo preferencialmente escolhido no verão pois é um rio com menos rápidos e os outros estão sem água.

•Rio Paiva - É o mais famoso e mais divertido rio para o rafting em Portugal. Possui diversos percursos, com um total de quase 25 kms de rafting, desde grau IV a grau III de dificuldade.
•Rio Tâmega - Um rio com um dos melhores rápidos de 'rafting' o Cachão. Se não fossem tantos metros de água lisa entre os rápidos, este rio seria certamente bastante mais popular, com uma beleza natural fantástica. Nível II a IV (apenas 1 rápido de nível IV)
•Rio Tua - Bastante sazonal, apenas praticável em épocas de muita chuva. Com muita água nível III a IV.
•Rio Minho - Navegável todo o ano. Nível I a III. Volume de água muito variável, podendo ser nivel I às 10h de manhã e nível III às 11h, devido a descargas das barragens.
Outros rios podem ser descidos em rafting mas, devido ao seu pouco tempo navegável, não permitem a prática regular de rafting. Em épocas de grandes cheias muitos dos pequenos rios de kayak podem ser explorados em rafting mas com níveis de dificuldade muito elevados.

Guias de Rafting: perfil e emoções

Este artigo cientifico falamos de um estudo sobre guias de rafting no brasil


Resumo
Este estudo qualitativo objetivou a análise do perfil e das emoções sentidas por guias de rafting, antes da atividade. A metodologia utilizada foi dividida em duas partes, sendo a primeira uma revisão bibliográfica sobre o assunto e a segunda, a aplicação de um questionário misto, analisado pela técnica de análise de conteúdo temático, e que indicou que a faixa etária dos guias está entre 17 e 25 anos. Em sua maioria não possuem ensino superior, mas todos realizaram cursos de formação oferecidos pelas agências, demonstrando a necessidade de uma constante reciclagem técnica individual. Mesmo depois de muito tempo de prática, grande parte dos guias ainda se sentia tensa ou ansiosa pela responsabilidade assumida antes da atividade. Torna-se importante implementar a fundamentação psicológica nos cursos, para que os instrutores consigam lidar com as emoções intervenientes.

Para ler o artigo completo

http://www.efdeportes.com/efd85/rafting.htm

Como remendar o barco de rafting

Descendo rios ou transportando o equipamento, não é raro o barco rasgar. Por isso, quem pratica o rafting sabe que o reparo do barco é uma arte cheia de manhas e requer certa prática. A seguir, um passo a passo de um remendo bem feito para garantir a segurança no esporte. É aconselhável treinar antes em um pedaço do material para não errar no bote.

Você vai precisar de cola, solvente e tecido. Existem colas específicas para borrachas e plastomeros. Certifique-se de que está usando a cola ideal para o seu bote. Existem também os produtos de preparação do material utilizado após o solvente. Cuidado, pois esses produtos são muito tóxicos.

Faça o processo em um local seco e uma temperatura entre 20º e 30º C. Uma grande mesa ou bancada facilita o trabalho. Caso o bote rasgue durante uma expedição, procure o local mais seco possível e cubra a área de trabalho se estiver chovendo.

Corte o tecido com no mínimo 5 cm de sobra para cada lado do furo. Para facilitar, marque com uma caneta no bote o tamanho do remendo. Atenção: no caso de um rasgo grande, faça primeiro um remendo interno.

Lixe bem as áreas de colagem e limpe com o solvente apropriado. Antes de continuar, aguarde secar completamente. Se o bote for de PVC ou Uretano, o solvente amolece o material não sendo necessário lixar, e a cola é aplicada antes da completa secagem do solvente.

Aplique uma fina camada de cola no tecido e na área riscada do bote e aguarde sua completa secagem. Não toque nas superfícies, pois a gordura da pele prejudica a colagem. Repita o processo. Para alguns tipos de cola não é necessário esperar a secagem, portanto leia antes as instruções do fabricante.

Cuidadosamente, aplique o tecido no local e pressione com força utilizando um acessório com um rolinho de metal, do centro para as laterais para não deixar bolhas. Limpe bem o entorno do remendo e, se possível, aguarde 48 horas para a secagem completa

http://www.gazetaadventure.com.br/notas.php?id_nota=161&v_sub=

Dinâmica das águas

Para traçar um plano de descida é preciso entender como correm os rios

A descida de um rio a bordo de um barco de rafting ou canoa depende do seu tipo de corrente de água, definida pela formação do leito e das margens. Analisando as características das margens e da ondulação, é possível saber a formação do fundo e o movimento da corrente. Assim pode-se traçar um plano coerente de descida.

A corrente pode ser descendente (no sentido do rio), contrária ou indefinida. A turbulência é formada quando a corrente principal, em desnível, encontra obstáculos, como pedras e bancos de terra ou areia.

Já os refluxos aparecem em grande quantidade em rios com muito desnível. A água que passa sobre uma pedra ou um ponto de desnível, cai em um buraco, ou em um platô, provocando movimentos de turbulência no sentido contrário a corrente.

A seguir, um pequeno glossário das águas bravas:

Correntes

Corrente laminar: é suave e sem obstáculos, onde a água tem mais velocidade no centro do que no fundo e nas margens.

Corrente helicoidal: é formada quando a corrente segue da margem até se chocar com a corrente principal e retorna por baixo. Por vezes, fica mais difícil de nadar a poucos metros da margem

Correntes caos: como o nome já diz é quando não há nenhum padrão de correnteza

Turbulências

Remansos: podem formar no meio do rio, atrás de pedras, de refluxos ou em regiões de transição de corrente, como nas margens do rio. São regiões onde a água pode estar parada, agitada ou até em direção contraria ao rio.

Linha de remanso: é uma área de águas muito fortes, indefinidas e turbulentas, que divide as regiões entre a corrente e o remanso

Ondas estacionárias: como diz o nome, é uma onda que permanece no mesmo lugar. Pode ser formada por diversos fatores: depois de uma pedra, próxima da superfície (quanto mais próxima, mais agitadas as ondas); quando o rio se afunila, aumentando a velocidade da água, e a corrente perde velocidade após um desnível; quando a corrente principal encontra uma corrente mais lenta nas margens e quando duas correntes se encontram.

Refluxos

Refluxos abertos: com formação em “U”, possibilita alcançar correntes no sentido do rio e se desprender, ou ainda sair pelas laterais. Por isso são os menos perigosos

Refluxos fechados: representam um perigo maior, pois a tendência de sua formação em “V” é sempre voltar para o centro, dificultando a saída

Refluxos retos: são formações “perfeitas” que normalmente aparecem depois de barragens. Podem ser difíceis de transpor pelo centro, mas sempre é possível sair pelas laterais. É preciso ter cuidado com os refluxos após represas, pois representam um dos maiores perigos dos esportes de águas brancas; a perfeição dos movimentos rotatórios da água não abre brecha para a saída, por isso devem ser evitados.

Refluxos diagonais: formam na diagonal do rio e são fáceis transpor

Os refluxos retos e os fechados são muito perigosos. Uma das técnicas para sair de um refluxo é nadar para o fundo, pois a corrente no fundo do rio leva para fora da turbulência

http://www.gazetaadventure.com.br/notas.php?id_nota=163&v_sub=

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO DE RAFTING

CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO DE RAFTING
Cuidando bem, o quipamento dura mais e o atleta não corre riscos

Existem certos cuidados que devem ser tomados com o equipamento para garantir a segurança e a diversão na prática do esporte. No transporte não arraste o bote, carregue-o para evitar desgaste e sujeira, e não coloque equipamentos pesados apoiados no fundo do bote.
Não entre na embarcação com os pés ou equipamentos sujos, e fique sempre atento à pressão: não coloque na água um bote murcho ou muito cheio. Tome cuidado em dias de sol, pois a pressão aumenta muito.
Para preservar o material do bote, ancore em local onde ele não fique batendo ou arrastando na margem e evite deixar o bote no sol, pois os raios UV são muito prejudiciais. Armazene em local sombreado e ventilado, com o botes semi inflado e limpo com água. Caso não haja espaço, esvazie o bote lentamente e dobre em três – totalmente seco –, depois enrole e amarre com uma fita, corda ou o cabo do bote.
Caso o bote rasgue, deve-se fazer um remendo utilizando cola, solvente e tecido igual ao do bote (saiba mais no especial sobre remendos). Certifique-se de que o tecido do equipamento não esteja muito desgastado a ponto de apresentar riscos.
Depois de um tempo de uso, as válvulas podem começar a vazar. Para evitar que isso aconteça, faça a manutenção preventiva. Usando uma ferramenta própria ou um alicate grande, retire a válvula e lave bem. Lubrifique com vaselina e recoloque, certificando-se de que está bem apertada.
O salva-vidas é item obrigatório e podem durar muito tempo se bem cuidado. Use-o durante toda a prática do rafting. Lave depois do uso e deixe secar em local arejado com sombra. A bomba também deve estar sempre limpa e lubrificada com graxa a prova d’água ou vaselina.

http://www.gazetaadventure.com.br/notas.php?id_nota=158&v_sub=

Dicas para o Rafting

Dicas mais importantes para iniciar a descida
A não aceitação de um novo meio, de um risco calculado ou o reduzido à vontade aquático, são condicionantes de relevo numa evolução sem limites neste desporto.
Facilitar o início da actividade é escolher bem o espaço da mesma, o equipamento à medida da condição física do praticante, nível técnico e psíquico.
No quadro de iniciação à navegação em botes, a condição nadador e apreciador da natureza são suficientes para a sua prática. Embora o espírito de aventura, coragem e disposição não bastam para qualquer pessoa se iniciar no rafting, pois é necessário ter em atenção algumas dicas importantes.
O praticante deve determinar em que nível de adrenalina deve começar.
Os experientes em desportos de acção e, principalmente, com o contacto com a água, podem começar em rios de nível mais avançado. Aos mais precavidos e aqueles que não sabem nadar, o recomendado é praticar pela primeira vez em rios de nível de dificuldade mais baixo. A estrutura e serviços oferecidos pelas empresas possibilitam ao iniciado praticar rafting sem qualquer experiência anterior.

Conhecer a fundo a empresa responsável pela descida
Nem sempre a agência que vende o passeio é a mesma empresa que opera. Assim, ao fazer-se uma pesquisa questionar sempre qual é a empresa responsável pela operação.
O interessado deve solicitar folhetos ou consultar o site da empresa.
É importante o quanto a empresa se preocupa com a segurança do cliente durante a descida, se os instrutores têm bastante experiência e se os equipamentos estão em boas condições.
Respeitando os primeiros passos, o praticante estará pronto para entrar no mundo do rafting, conhecer as técnicas e, principalmente, divertir-se.

Regras de iniciação ao rafting
Para se iniciar na prática desta actividade deve cumprir uma série de regras:
 conhecer e cumprir as regras de segurança
 conhecer e dominar as técnicas necessárias
 saber fazer a manutenção do equipamento
 não “queimar” etapas, respeitando o desenvolvimento das suas capacidades e nível de prática
 deve contactar um clube ou uma empresa para realizar a sua iniciação

Regras de segurança básica
 saber nadar
 utilizar sempre colete se flutuação ou salvação
 dominar as técnicas necessárias, nomeadamente saber utilizar a embarcação como bóia de apoio
 verificar a embarcação (providenciar que esta tenha condições de flutuabilidade)
 utilizar capacete sempre que recomendado
 reconhecer o plano de água em que vais entrar
 prever e marcar os locais para apoio de terra
 ter em consideração o clima e equipar-se de acordo com este (calor ou frio)
 nunca praticar sozinho
 evitar as situações de hidrocussão e hipotermia
 aprender a praticar com técnicos devidamente habilitados

http://www.prof2000.pt/users/ruicabral/rafting/primeiros_passos.htm

TÉCNICAS DO RAFTING

TÉCNICAS DO RAFTING

O profissional de rafting Fábio Ramos Lourenção, capitão da equipe Bozo D’água – campeã do Mundial de Rafting 2007 –, dá dicas para uma boa remada. Segundo o atleta, para o sucesso da técnica é importante usar um bom remo.

“Uma boa empunhadura onde você possa controlar o ângulo da pá e segurar com firmeza, o comprimento correto e uma boa pá são fundamentais”, afirma Lourenção. A seguir, confira os tipos de remada e como realizar.

Remada em frente: para um bom rendimento é fundamental que a pá fique inteira dentro da água. O movimento começa bem à frente terminando ao lado do corpo. O movimento rotatório do tronco auxilia na remada

Remada em ré: utiliza o mesmo princípio, só que remando ao contrário e com as costas da pá

Remada alternada: com a ajuda de toda a equipe é possível girar o bote rapidamente através dos comandos direita ou esquerda ré. Quando se pede este comando, o lado oposto continua remando frente. Por exemplo, para virar à direita, se faz direita ré e esquerda frente.

Varredura: técnica usada para mudar a direção do barco. Coloque o remo o mais horizontal possível, sem tirar a pá da água e de uma remada ampla e forte. Funciona muito bem quando se quer mudar de direção sem a ajuda dos passageiros

Puxada lateral: para mover o bote lateralmente sem girá-lo. Geralmente é utilizado quando não há tempo de posicionar o bote adequadamente e deve ser realizado por todos os remadores de um dos lados do bote.

Apoio baixo: quando se está para cair do bote, apóie a pá horizontalmente na água para dar equilíbrio

Apoio alto: quando o bote estiver inclinando, apóie o corpo sobre o tudo, dando uma puxada lateral

Comandos de remada

Para sincronizar os movimentos, existem comandos que são dados pelo guia ou capitão da equipe. “Para o sucesso da descida, é fundamental que todos remem coordenados, acompanhando os dois remadores posicionados na frente do bote (responsáveis pelo ritmo), sempre prestando atenção um ao outro”, explica Fábio. Os comandos de remada são:

Frente: todos no bote remam em frente

Ré: todos no bote remem em ré

Direita ré: as pessoas do lado direito do bote remam em ré, os da direita em frente

Esquerda ré: as pessoas do lado esquerdo do bote remam ré, as da direita em frente.

Parou: todos devem parar de remar, mas sem soltar os remos, principalmente a mão que segura o cabo

Piso ou fundo: todos devem se ajoelhar ou sentar dentro do bote sem parar de remar. Este comando é utilizado para dar maior estabilidade ao bote, geralmente em grandes quedas

Peso à direita ou à esquerda: caso o bote suba de lado em uma pedra, os passageiros devem se posicionar no lado mais alto, deslocando o peso. Isso acontece porque quando o bote encalha tende a virar. Se possível, antecipe a manobra

Técnicas de descida

Utilizando os diferentes tipos de remada e os seguindo os comandos do guia ou capitão da equipe, os remadores também usam de diferentes técnicas de descida em corredeiras. “O primeiro passo é como se localizar no rio. A localização no rio é sempre definida pelo sentido da correnteza e não a sua posição”, indica Lourenção.

O peso do bote mais dos tripulantes cria uma inércia muito grande, que deve ser considerada na hora da manobra. Quanto maior a velocidade do bote, maior a inércia. Por isso, procure sempre diminuir a velocidade do bote e antecipe ao máximo a manobra para que a inércia não o leve para fora da sua linha.

Os remansos - tipo de turbulência nas águas de rio - são muito úteis durante a descida: servem para diminuir a velocidade, ajudar a atravessar o rio e observar a próxima corredeira. Conhecendo o comportamento dos remansos, pode-se aproveitá-los bem. “O remanso tem a parte alta que é a mais forte, no meio a parte mais funda, e a parte de baixo que é mais fraca. Quando a linha de remanso é muito forte, fica difícil de entrar nele, por isto é importante fazer uma boa aproximação para não passar direto”, aconselha o capitão da equipe Bozo D’água.

Existem duas manobras principais utilizadas para descer um rio. A combinação destas gera uma série de diferentes manobras com nomes próprios. As principais são:

Ferring: utilizado para se movimentar lateralmente ou atravessar uma corredeira sem que o bote desça o rio. A posição do bote em relação à corrente deve ser estabelecida de acordo com o sentido da corrente e o ponto aonde se quer chegar. De acordo com a velocidade da água e os obstáculos no caminho, se pode optar em executar o ferring de frente ou de ré. Se a posição do bote é de 45º em relação à corrente, ocorre um forte deslocamento lateral, mas o bote perde velocidade. Já com 15º, o bote se desloca lateralmente sem perder muita velocidade. Para se atravessar uma correnteza de um lado a outro do rio utiliza¬ se os 45º

Giro: é muito utilizado para auxiliar nas manobras em meio às corredeiras. Através de remadas em frente de um lado e em ré do outro lado, o bote giro rapidamente desviando de obstáculos, e se posicionando para tomar uma nova direção

http://www.gazetaadventure.com.br/

Tipos de Embarcações


Diferentes rios e níveis de água requerem uma variedade de barcos.
O típico Raft insuflavel varia entre os 4 e os 5 metros e meio, e transporta entre os 4 e os 10 passageiros. Feito de um material resistente chamado hypalon (tecido de fibra de poliester, revestido com borracha de neoprene, altamente resistente à abrasão. Algumas marcas utilizam também revestimentos de PVC ou uretano). O Raft é escolhido de acordo com o nível do rio; um raft muito pequeno pode não ter muita estabilidade em alguns locais, por exemplo.
Existe o denominado Kayak-Raft, também insuflável, que mede 1m de largura e 3 de comprimento. Flexível e bastante manobrável, é estável e fácil de controlar.
O Kayak, é característico pelo seu peso muito leve, pela elevada capacidade de manobras e é feito de PVC (plástico). Mais pequeno, mais eficiente nos movimentos e de resposta quase imediata às nossas "ordens" do que as canoas, o Kayak permite ao remador a liberdade de "surfar" nas ondas, brincar nos rápidos e rodar sem se afundar.
O Safety kayak é utilizado em rios de nível acima de III, em que um kayak fica em local estratégico para dar apoio em caso de resgates e acidentes.

Material aconselhado
Todas as pessoas dentro do raft usam coletes salva-vidas, capacetes e remos, sendo sempre acompanhadas por um guia experiente.
Pagaia - Pode ser de plástico, com cabo de alumínio, ou de fibra de carbono. O verdadeiro nome é "remo pá India" mas, para facilitar e porque a maioria dos actuais guias de Rafting, são canoistas de águas bravas, utiliza-se o nome de pagaia.
Capacete e colete salva-vidas - Utilizados para garantir maior segurança aos praticantes. Em rios de nível mais elevado, protegem contra o impacto em rochas, árvores e afins.
O colete é também um óptimo acessório de resgate, pois a zona dos ombros é especialmente reforçada para se poder agarrar a pessoa e recolhê-la para o interior do Raft. Para além disso os coletes utilizados são de fecho à frente, pois em caso de necessidade de fazer RCP (Ressuscitação Cardio-Pulmunar) basta abrir o fecho em vez de "despir" a pessoa pela cabeça. Se tal acontecesse poderiam perder-se segundos preciosos.
Fato e sapatos de neoprene - Protegem contra o frio e escoriações, em caso de queda do raft. Mantêm a água que entra no seu interior, à temperatura do corpo. Isto é bastante importante em caso de longa exposição à água fria, pois aumenta consideravelmente o tempo de resistência que o corpo tem para não entrar em hipotermia.

Cabo de resgate - Trata-se de uma corda, de aproximadamente 20 metros, utilizada para resgates no caso de alguém cair do raft. Esta corda é feita de material flutuante, para que o "náufrago" a veja com facilidade. Uma das suas pontas é o guia que a mantém, enquanto a outra está amarrada num saco de cores berrantes, para facilitar a sua visão e o seu lançamento. Para além do cabo, pelo menos um dos raft's que efectua a descida, deve levar um kit de primeiros socorros completo.


Material individual
Para além do material acima citado, há pequenos promenores que não convém descurar.
Sapatos que se possam molhar. O mais aconselhado são as ditas sapatilhas de neoprene, mas por vezes não há necessidade de as comprar de propósito. Desta forma, o nosso conselho são os famosos e resistentes Ténis de lona. As sandálias de rio não são nada aconselháveis porque, para além de não protegerem do frio e das eventuais pancadas, não facilitam o nadar em caso de necessidade.
Fato de banho e uma t-shirt. A maioria das empresas em Portugal fornecem os fatos de neoprene para a descida. O mais aconselhado para se usar por baixo do fato de neoperene é um fato de banho e uma t-shit, pois estes protegem do roçar constante do fato, que por vezes se torna bastante desconfortável ao remar e ao movimentarmo-nos.
Uma muda de roupa seca. É essencial que no final da descida se tenha à nossa espera uma muda de roupa bem sequinha, um par de sapatos secos e um agasalho.
Toalha
Protector Solar
Agasalho de preferência impermeável.

Onde practicar
Alguns dos rios mais procurados para a prática desta modalidade são o rio Minho (para iniciação) e o rio Paiva (para sensações mais vibrantes).


Adaptado de http://www.arlivre.com/actividades/rafting.htm

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rafting- Em que consiste?

Rafting

Esta modalidade é considerada como um misto de emoções, desda adrenalina de descer um rapido a calma de apreciar uma bela paisagem,basta expirimentar par se gostar. Os nossos rios são recheados de beleza, aventura e acessibilidade para qualquer um com um sentido de aventura e gosto por actividades de ar livre.
Em que consiste?

Rafting consiste em seguir o curso de um rio através de suas quedas e rápidos num raft insuflável. Em cada raft podem ir de 2 a 10 pessoas mais o guia. É nesse Raft que os participantes irão descer o Rio, por entre rochas e rápidos, umas vezes calmamente outras nem por isso.
Praticar rafting requer alguns procedimentos básicos, geralmente dados pelo instrutor responsável no local de descida do rio. É ele quem vai na parte de trás do raft, transmitindo comando aos remadores.
Esses remadores vão participar activamente na "condução" do Raft, seguindo à risca as indicações do Guia. O grupo a bordo do raft deve estar atento às instruções do líder e remar em sincronia. Ninguém fica parado pois são os remadores qu determinam a direcção que este toma, caso corra mal as indicações do guia corre-se o risco de ir para em cima de uma rocha ou até mesmo virar a embarcação.
Quedas do raft acontecem. Os instrutores orientam as pessoas a ficarem em numa posição de forma a ajudar o resgate, pelo cabo do remo ou por uma corda. O raft também pode virar, o que requer ainda outras técnicas para voltar à posição normal.
Lembramos que rafting é um desporto de equipe, onde todos remam e participam activamente na condução do raft. É uma actividade de carácter físico mas também exige muita coordenação e espírito de equipe para levar o Raft a bom porto.

Os rios e a sua classificação

Os rios são classificados, de acordo com a sua dificuldade, de I (fácil) a VI (sobrevivência duvidosa). A classificação depende da velocidade da água, do percurso e do volume de água do rio, por isso, o mesmo rio pode ser mais emocionante na época de cheia do que em época seca.
Os noviços podem aventurar-se em rios de nível I ou II, sem guias, mas os segmentos classificados entre os níveis III e V requerem uma grande perícia e experiência, ou então requerem pessoas experientes e profissionais para liderarem a descida. O nível VI é a derradeira experiência.
ADAPTADO DE: www.arlivre.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

HISTÓRIA DO RAFTING



Esta actividade tal como muitas outras não se sabe bem como e onde teve inicio, pensa-se que esta actividade nasceu como meio de transporte que servia o comércio de madeiras, nos países da Europa do Norte, nas densas regiões de florestas. Como o acesso a estas zonas era difícil, o rio revelou-se o meio de deslocação mais prático e rápido. Nos grandes rios americanos, os primeiros exploradores utilizavam o mesmo tipo de embarcações que na Europa – as jangadas, para a comercialização das peles e percorriam centenas de quilómetros. Estas jangadas eram abandonadas nos locais de destino devido à impossibilidade de serem transportadas para montante. Estas jangadas já ofereciam alguma estabilidade e segurança podendo mesmo considerar-se o “ancestral” do raft.

Com o avanço dos tempos, o raft deixou de ter uma utilização de transporte, de materiais, passando a ser usado para a descoberta e exploração dos rios. O primeiro relato de uma experiência de Rafting vem de 1869, quando um americano organizou uma expedição a bordo de barcos com remo central no rio Colorado (EUA) – sem técnica, sem barco flexível e com vários problemas de capotagem. Esta aventura caracterizou-se pela extrema dificuldade, pelos muitos acidentes e choques com obstáculos, visto que os equipamentos e técnicas eram primitivos.

A generalização da prática do Rafting verifica-se no final dos anos 40 nos EUA, utilizando os Rafts, (embarcações insufláveis) que surgiram em resultado do excedente de material militar no pós II Guerra Mundial. Então, os Rafts eram os boats de apoio dos submarinos americanos e foram feitos insufláveis devido à falta de espaço.

Foi na década de 50, com a evolução e popularização dos Rafts de borracha, que o Rafting tomou impulso comercial, principalmente nos Estados Unidos. É nos anos 70 que o Centro de Actividades Out Door de Nantahala e o Departamento de Recursos Naturais de Ohio desenvolveram, uma disciplina específica sobre resgate nos rios de águas bravas. Somente na década de 80 foi desenvolvido o raft com sistema auto escoante, isto é, toda água que entra por cima, sai automaticamente, por furos existentes nas laterais do fundo (este, sendo insuflável, permanece sempre mais alto que o nível da água). Antes disto, nos Rafts antigos, a água tinha de ser esgotada com um balde, para fora.

A sua estrutura resistente e maleável permite o transporte em segurança, por entre águas agitadas, sem que se volte ou quebre ao embater contra uma rocha ou a margem de um rio.

O RAFTING EM PORTUGAL

Em Portugal, também se foram desenvolvendo técnicas de navegação em águas bravas, impostas pela necessidade de transportas pessoas e bens. O Rio Douro, por exemplo, deixou referências marcantes no transporte do Vinho do Porto através dos Barcos Rabelos. Mas foi a técnica de “Paivar” que deixou marcas na história da evolução do Rafting em Portugal. Técnica usada no Rio Paiva que consistia na utilização de uma vara longa que se firmava no fundo do rio, que permitia a deslocação e condução da embarcação.

As experiências sucederam-se e muitas pessoas corajosas desceram o Rio Paiva em Canoas, Kayaks e Rafts a quem hoje se deve a evolução do Rafting, em especial no Rio Paiva, o mais selvagem. Mas,como em todas as histórias, houve um marco de referência que culminou em 1994, com os treinos de coragem de uma equipa reunida pelo Tuaregue Kayak Clube que participou, em 1995, numa expedição ao Pólo Norte, em Kayak. Os treinos atingiram o seu clímax, no percurso mais técnico – a “Garganta do Paiva” sendo utilizado o primeiro barco de Rafting de fabrico nacional, produzido pela Barcoeste.


Por: José Nogueira